Os ganhos dos atletas olímpicos variam bastante dependendo do país, do esporte e do nível de sucesso do atleta. Em muitos países, especialmente aqueles que não têm grandes orçamentos para esportes, os atletas olímpicos podem receber salários relativamente baixos ou até mesmo competir em regime de amadorismo. No entanto, atletas de destaque que ganham medalhas podem receber bônus significativos e patrocínios.
Aqui estão alguns aspectos que influenciam o quanto os atletas olímpicos podem ganhar:
Premiações e Bônus: Muitos países oferecem bônus em dinheiro para atletas que ganham medalhas. Por exemplo, no Brasil, os atletas podem receber bônus da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por medalhas conquistadas.
Patrocínios: Atletas de alto nível frequentemente ganham dinheiro significativo com patrocínios de marcas. Empresas de roupas esportivas, produtos de saúde e outros produtos podem pagar grandes quantias para atletas promovê-los.
Salários: Em esportes profissionais ou semi-profissionais, atletas podem ter salários regulares. Isso é mais comum em esportes como o basquete e o futebol, onde as ligas são bem estabelecidas.
Apoio Governamental e Fundos: Alguns países oferecem apoio financeiro direto a atletas, especialmente aqueles que são considerados promissores e têm chances de medalhas.
Premiações de Competições: Além das Olimpíadas, muitos atletas competem em outras competições e campeonatos que podem oferecer prêmios em dinheiro.
O cenário pode mudar muito dependendo do esporte e da nação. Atletas de esportes como natação, atletismo e ginástica, por exemplo, podem ter ganhos muito variados, com alguns recebendo suporte substancial e outros lutando para cobrir os custos de treinamento e competições.
De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), houve um aumento significativo de 40% nos valores das premiações em relação aos Jogos de Tóquio 2020. Os valores estipulados para os medalhistas são os seguintes:
Medalhistas de ouro: R$ 350 mil
Medalhistas de prata: R$ 210 mil
Medalhistas de bronze: R$ 140 mil
Para modalidades em grupo, que contam com dois a seis atletas, a premiação pode chegar a R$ 700 mil. Já para os esportes coletivos, com sete ou mais integrantes, o valor pode alcançar R$ 1,05 milhão. Esses valores refletem o compromisso do COB em incentivar e recompensar os esforços dos atletas brasileiros, garantindo que eles recebam um suporte financeiro adequado pelo seu desempenho.
Mas aqui no Brasil existe também um programa do governo chamado bolsa atleta, que foi criado em 2004.
Mais de nove mil atletas são beneficiados pelo programa e recebem bolsas que variam de R$ 410 a R$ 16,6 mil.
Criado por um decreto de Lula em 2004, o programa passou a vigorar no ano seguinte. Dos dez atletas brasileiros que ganharam medalhas em Paris até esta sexta-feira, apenas um não é beneficiado pelo programa em 2024 – a judoca Larissa Pimenta não foi contemplada com o auxílio.
Quanto recebem os atletas brasileiros?
Os benefícios são divididos em seis categorias. Quem faz parte do “atleta base” ou do “atleta estudantil” recebe R$ 410 mensais. O “atleta nacional” ganha R$ 1.025 e o “atleta internacional”, R$ 3.437. O “atleta olímpico e paralímpico”, por sua vez, é subsidiado com R$ 3.437.
A categoria “atleta pódio” é a que recebe o maior benefício, agrupando atletas de alto rendimento que estão no topo dos rankings mundiais das modalidades esportivas. Os atletas desse nível recebem entre R$ 5.543 e R$ 16.629.
Como são feitas as inscrições no programa?
Qualquer atleta maior de 14 anos pode ser contemplado pelo Bolsa Atleta. As inscrições são feitas pelo site do governo federal, e o interessado precisa estar vinculado a um clube desportivo e ser filiado à entidade administradora do esporte praticado em nível estadual e nacional.
Além de dinheiro atletas ao redor do mundo, ganham diversas coisas, algumas até inusitadas, saiba mais!
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