O corpo do ex-lutador José Adilson Rodrigues dos Santos, conhecido como Maguila, está sendo velado nesta sexta-feira (25) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O local permanecerá aberto ao público até às 12h. Após a cerimônia, o corpo do lutador seguirá em cortejo para São Caetano do Sul, na região do ABC paulista.
A esposa de Maguila, Irani Pinheiro, chegou ao velório claramente emocionada. Durante a cerimônia, ela revelou que atendeu ao pedido do ex-boxeador e doou seu cérebro para estudos científicos. O filho do lutador, Júnior Ahzura, também esteve presente para prestar sua homenagem.
“Bom dia a todos. Agradeço a presença de todos, do povo brasileiro, que está triste hoje. É uma honra falar sobre uma pessoa que fez parte do Brasil e nunca negou suas origens. Só temos a agradecer a Deus pela força que nos dá e a todos que sempre acreditaram nele. Não tenho muitas palavras, mas quero agradecer ao Dr. Renato, que cuidou dele com tanto carinho,” disse Irani em uma coletiva.
Maguila, uma lenda do boxe brasileiro, faleceu aos 66 anos. Ele foi um dos maiores nomes do esporte no Brasil, contribuindo para a popularização do boxe com seu talento e carisma.
Natural de Aracaju, nascido em 1958, Maguila se apaixonou pelo boxe ainda criança, inspirado por ícones como Éder Jofre e Muhammad Ali. Mudou-se para São Paulo na adolescência, onde começou sua carreira.
A primeira luta profissional de Maguila ocorreu em 1981, durante um tradicional torneio amador na capital paulista. Foi no Ginásio do Ibirapuera que ele viveu momentos marcantes, como quando se tornou campeão brasileiro em 1983. Em 1987, derrotou o norte-americano James “Quebra-Ossos” Smith em um duelo que se tornou histórico. Ao longo de sua carreira, conquistou diversos títulos internacionais e se tornou uma inspiração para gerações de pugilistas.
Além de suas conquistas no ringue, Maguila era conhecido por seu carisma e simplicidade, características que conquistaram o coração dos fãs e o tornaram uma figura querida no Brasil.
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